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Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. reumatol ; 43(3): 149-152, maio-jun. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-386640

RESUMO

Os componentes de matriz extracelular têm sido amplamente pesquisados nos últimos anos quanto ao seu papel na patogênese de diversas doenças difusas do tecido conjuntivo e síndromes vasculares. No caso da arterite de Takayasu, muito pouco se sabe sobre o assunto e são propostas teorias relacionadas com a participação da imunidade celular ou hormonal para explicar a causa desta doença. Neste sentido, avaliamos a imunidade humoral nesta patologia. Objetivos: Pesquisar anticorpos contra componentes da matriz extracelular, incluindo a identificação de anticorpos anticolágeno e antiaorta. Métodos: Soros de 13 pacientes com arterite de Takayasu e de 8 pacientes normais foram utilizados para pesquisa de auto-anticorpos anticolágeno tipos I, III, IV e V e antiaorta pelo método ELISA. Resultados: Soros dos pacientes com arterite de Takayasu revelaram-se negativos para colágenos dos tipos III e IV a apenas um paciente apresentou positividade para os tipos I e V, enquanto todos os soros de pacientes com arterite de Takayasu revelaram-se negativos para anticorpos anti-aorta. Conclusões: Nossos dados demonstraram que as freqüências de anticorpos anticolágenos dos tipos I, III, IV e V não estiveram significativamente aumentadas no soro de pacientes com arterite de Takayasu, assim como os anticorpos antiextrato de aorta, sugerindo que a etiopatogenia desta vasculite esteja possivelmente relacionada com distúrbio de imunidade celular


Assuntos
Humanos , Colágeno , Arterite de Takayasu , Vasculite
2.
Rev. bras. reumatol ; 42(5): 295-305, set.-out. 2002. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413669

RESUMO

Objetivos: As doenças difusas do tecido conjuntivo (DDTC) são enfermidades de etiologia e patogênese desconhecidas, responsáveis pelo desenvolvimento de manifestações clínicas multissistêmicas, e do ponto de vista laboratorial caracterizadas pela presença de auto-anticorpos dirigidos contra diferentes componentes celulares. Modelos experimentais que reproduzem manifestações clínicas, histológicas e laboratoriais similares às observadas em humanos são extremamente importantes no estudo da patogênese e abordagem terapêutica destas enfermidades. Métodos: Descrevemos um modelo inédito de autoimunidade desenvolvido em coelhos pela imunização com colágeno tipo V, fibrila com características peculiares em sua síntese, que confere grande antigenicidade à sua molécula e participa de processos de reparação, diferenciação e proliferação celular. Analisamos as alterações morfológicas promovidas em diferentes órgãos de coelhos sensibilizados com o colágeno tipo V e sacrificados após 75 e 120 dias do início da imunização. Resultados: Verificou-se presença de vasculite em pulmões, especialmente nos lobos basais, caracterizados pelo espessamento da íntima vascular, infiltrado celular por eosinófilos e linfócitos, além de depósito de colágeno na região subendotelial, perivascular, peribrônquica e interstício pulmonar. No coração observou-se depósito de colágeno entre as fibras cardíacas e vasculite. No esôfago notou-se diminuição do lúmen, depósito de colágeno em nível submucoso e perivascular. Alterações nos glomérulos renais, como discreta proliferação mesangial e espessamento da membrana basal, e moderado depósito de colágeno intersticial, foram aspectos morfológicos observados nos rins. Na sinóvia houve proliferação de células epiteliais e depósito de colágeno subepitelial. Estudo histológico da cartilagem articular revelou aumento da celularidade e remodelamento da matriz extracelular. Conclusões: Neste trabalho descrevemos um novo modelo experimental no qual um fator exógeno promoveu lesão patológica em múltiplos órgãos de um animal sadio. As alterações morfológicas observadas nos levam a propor que este seja um modelo experimental que reproduz achados clínicos e laboratoriais semelhantes aos da esclerodermia.


Assuntos
Coelhos , Animais , Autoanticorpos , Autoimunidade , Colágeno Tipo V , Tecido Conjuntivo
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